Aos 38 anos de idade, sendo 22 deles dedicados ao tênis profissional, Novak Djokovic segue empilhando marcas históricas nas quadras. Nesta quinta-feira (3), o sérvio derrotou o britânico Daniel Evans por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/0, e garantiu vaga na terceira rodada de Wimbledon pela 19ª vez. Com o feito, superou Roger Federer e tornou-se o tenista com mais participações nesse estágio do Grand Slam inglês.
Dono de 24 títulos de Majors, Djokovic alcançou também sua 99ª vitória em Wimbledon, ficando a apenas um triunfo de mais uma marca expressiva no torneio mais tradicional do circuito.
— Significa que já venho jogando há bastante tempo, sinceramente… 19 vezes? É muito. É quase a idade de Sinner ou Alcaraz — brincou o sérvio, em entrevista ainda na quadra central. — Wimbledon segue sendo o torneio mais especial para mim, aquele que eu sempre sonhei vencer quando criança. Qualquer história feita aqui é ainda mais especial para mim.

Questionado sobre sua trajetória e os inúmeros recordes acumulados, Djokovic arrancou risadas da torcida ao brincar com a possibilidade de relembrar o passado apenas após a aposentadoria — e com companhia ilustre.
— Eu não paro para refletir, para ser sincero. Não tenho tempo! Não penso muito no que passei. Até gostaria, mas provavelmente só vai acontecer quando eu pendurar a raquete e for beber uma margarita com Federer e Nadal na praia. Aí vamos poder refletir sobre a nossa rivalidade — disse, entre risos.
Atual número 6 do ranking mundial, Djokovic está na cola de Federer em mais um recorde: se conquistar mais um título em Wimbledon, igualará o suíço com oito conquistas no torneio londrino, maior marca da história na era Open.
A centésima vitória em Wimbledon pode vir já neste sábado (5), quando Djokovic enfrentará seu compatriota Miomir Kecmanovic, número 49 do mundo, na terceira rodada. O horário da partida ainda será definido pela organização.