Com Neymar já no passado, o Al-Hilal mira um novo brasileiro para a janela de transferências do meio do ano: Rodrygo. Nos últimos dias, o clube saudita fez sondagens para entender as condições de uma negociação, embora o cenário ainda seja considerado improvável.
O Al-Hilal tem ciência de que precisa de um grande nome para suprir a saída de Neymar, especialmente com o Mundial de Clubes no horizonte. Mohamed Salah, do Liverpool, é o alvo dos sonhos do Fundo de Investimentos e da Liga Saudita, mas o clube de Riad também avalia outras opções.
A promessa de um novo investimento, aliás, foi fundamental para o acordo de rescisão imediata de Neymar. Inicialmente hesitante, o Al-Hilal só avançou após a Saudi Pro League garantir que um substituto à altura chegaria no meio do ano.
A abordagem a Rodrygo, por ora, se baseia mais na persuasão do que em uma oferta concreta. O clube saudita acredita que pode oferecer ao atacante o protagonismo que ele não tem no Real Madrid, onde a concorrência com outras estrelas e a gestão do elenco têm gerado insatisfações.
Com oito gols e quatro assistências nos últimos dez jogos, Rodrygo atuou os 90 minutos em apenas três partidas nesse período. A rotação frequente tem gerado certo desconforto, algo que o Al-Hilal tenta explorar ao prometer um status de estrela similar ao de Cristiano Ronaldo no Al Nassr e Benzema no Al Ittihad.
Além disso, o projeto inclui um possível papel como embaixador da Copa do Mundo de 2034 e iniciativas para fortalecer a visibilidade global do futebol saudita.
Apesar da movimentação, ainda não há um desdobramento concreto, apenas uma semente plantada para uma futura proposta. Rodrygo tem contrato com o Real Madrid até 2028, com uma multa rescisória de 1 bilhão de euros.
Vale destacar que o interesse do Al-Hilal em Rodrygo não se relaciona ao desejo do Fundo Saudita em contratar Vini Jr. Se o PIF voltar a investir no camisa 7 do Real Madrid, o destino já está definido: Al Ahli, clube onde atua Roberto Firmino.
Se a passagem de Neymar pela Arábia Saudita terminou de forma precoce e frustrante, os brasileiros continuam no centro dos planos para o futuro do futebol saudita.