Chegar à final de um Grand Slam é sempre um marco na carreira de qualquer tenista, mas alcançar a decisão por três anos consecutivos é um feito raro. Aryna Sabalenka, de 27 anos, conquistou essa marca nesta quinta-feira (4), ao vencer a americana Jessica Pegula por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 4/6, 6/3 e 6/4. Com o resultado, a bielorrussa permanece como número 1 do mundo no ranking da WTA.
Com a vitória, Sabalenka se tornou a primeira mulher desde Serena Williams a disputar três finais seguidas do US Open. Na decisão, ela enfrentará a americana Amanda Anisimova, que derrotou a japonesa Naomi Osaka por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4), 7/6 (3) e 6/3.

O desempenho da bielorrussa na semifinal reforçou sua confiança. Além de virar o jogo contra Pegula, Sabalenka registrou 45 winners, a maior marca de sua carreira no US Open. Desde 2022, a tenista não perde uma final de Grand Slam disputada em quadras duras.
Sabalenka já conquistou um título do US Open. Em 2023, foi derrotada por Coco Gauff na decisão, por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/3 e 6/2. No ano seguinte, venceu Pegula na final e conquistou seu primeiro título no Grand Slam americano, com placar de 7/5 e 7/5.
Para conquistar o bicampeonato, Sabalenka terá pela frente uma Anisimova em grande fase. A americana disputa sua segunda final consecutiva de Grand Slam, após alcançar a decisão de Wimbledon em julho. Mesmo derrotada por Iga Swiatek em Londres, Anisimova mostrou resiliência e eliminou a brasileira Bia Haddad nas oitavas de final do US Open.
— Significa muito para mim chegar à final em Nova York. Estou tentando assimilar tudo. É um sonho que se realiza. Sempre imaginei disputar a final do US Open e espero conquistar o título — afirmou Anisimova.