O Boca Juniors chega à última rodada do Grupo C da Copa do Mundo de Clubes sem depender apenas de si para garantir vaga nas oitavas de final. Para manter vivo o sonho do título, o time argentino precisa vencer o Auckland City com boa margem de gols e torcer por uma derrota do Benfica diante do Bayern de Munique. Além disso, terá de tirar uma diferença de sete gols no saldo em relação aos portugueses.
Na véspera do confronto, o técnico Miguel Ángel Russo destacou a importância de o Boca focar exclusivamente em seu próprio desempenho, sem se deixar levar pela expectativa sobre o resultado do jogo entre Bayern e Benfica.
— Queremos seguir no Mundial de Clubes e vamos lutar por isso. Mas, primeiro, temos que fazer a nossa parte — afirmou o treinador de 69 anos, durante entrevista coletiva.
O Boca enfrenta o Auckland City nesta terça-feira, às 16h (horário de Brasília), em Nashville. No mesmo horário, Bayern e Benfica se enfrentam em Charlotte. O clube alemão, líder com seis pontos, já está garantido nas oitavas, mas ainda pode perder a primeira posição. O Benfica, com quatro pontos, ainda briga pela liderança, mas também corre o risco de ser ultrapassado pelo Boca, que soma apenas um ponto.
Apesar da fragilidade demonstrada pelo Auckland City em jogos anteriores — derrotas por 10 a 0 para o Bayern e 6 a 0 para o Benfica — Russo evitou qualquer clima de euforia e lembrou das dificuldades enfrentadas até mesmo pelos europeus contra os neozelandeses.
— Os adversários são sempre adversários. É preciso lembrar que o Benfica só abriu o placar no fim do primeiro tempo. No futebol, nada nunca é fácil — destacou o técnico argentino.
Mesmo diante de um cenário complicado, Russo buscou inspiração em conquistas passadas para motivar a equipe e a torcida xeneize.
— Já vivi situações difíceis, em que precisávamos fazer muito e conseguimos. O importante é como estamos mentalmente. Precisamos entrar em campo com atitude, com o pensamento certo, e jogar — finalizou.
