Com uma atuação impecável de Ana Cristina, a Seleção Brasileira feminina de vôlei deu o troco nos Estados Unidos e venceu por 3 sets a 0 na noite desta quinta-feira (6), no Maracanãzinho. As parciais foram 25/18, 25/17 e 25/19. O confronto marcou o reencontro entre as equipes após as semifinais dos Jogos Olímpicos de Paris, quando as americanas eliminaram as brasileiras. Desta vez, o Brasil dominou o jogo do início ao fim, garantindo sua segunda vitória consecutiva na Liga das Nações.
O primeiro set começou equilibrado, com os Estados Unidos abrindo o placar, mas o Brasil rapidamente assumiu o controle da partida. Ana Cristina brilhou em quadra e empolgou a torcida com ralis intensos e pontos decisivos. As seleções chegaram a empatar duas vezes, em 7 a 7 e 10 a 10, até que o time brasileiro embalou. Com três bloqueios seguidos — dois de Tainara e um de Julia Bergmann — o Brasil virou e abriu vantagem. Com Lorena se destacando na rede e Tainara eficiente no ataque, o time fechou a parcial em 25 a 18.
No segundo set, as americanas começaram melhor, mas a reação brasileira foi rápida. Julia Bergmann, Kudiess e Ana Cristina comandaram uma sequência poderosa de ataques. Um desafio bem-sucedido confirmou um toque no bloqueio adversário, e Ana Cristina brilhou novamente com um ace. A partir daí, a Seleção ampliou a diferença com erros das adversárias e ataques certeiros. O set foi encerrado com um bloqueio firme da ponteira brasileira, fechando em 25 a 17.
Confiante, o Brasil voltou para o terceiro set com ritmo acelerado. Tainara abriu vantagem com ataques e defesas precisas, e a Seleção chegou a 8 a 3 com autoridade. Apesar de alguns erros pontuais e uma tentativa de reação americana com Roni e Eggleston, as brasileiras mantiveram o controle. Ana Cristina, destaque da partida, continuou pontuando com eficiência, inclusive com um ace e ataques na diagonal. Ela fechou o confronto com um ponto espetacular, decretando o 25 a 19 final e totalizando 20 pontos no jogo.
Com mais essa vitória, o Brasil mostra força e se mantém firme na disputa da Liga das Nações, deixando para trás o trauma da última Olimpíada e se preparando com confiança para os próximos desafios.
