A seleção brasileira empatou por 1 a 1 com a Tunísia, nesta terça-feira, em Lille, no último amistoso do ano antes da reta final de preparação para a Copa do Mundo de 2026. Os tunisianos abriram o placar aos 22 minutos do primeiro tempo, com Mastouri, após erro defensivo do Brasil. Estêvão empatou aos 43, convertendo pênalti marcado com auxílio do VAR. No entanto, a equipe de Carlo Ancelotti perdeu a chance da virada na etapa final, quando Lucas Paquetá desperdiçou outra penalidade ao chutar por cima do travessão.
O desempenho brasileiro no primeiro tempo ficou abaixo do esperado. A seleção encontrou dificuldades para criar oportunidades claras e apostou em chutes de longa distância, sem levar grande perigo. A Tunísia, por sua vez, buscou explorar os contra-ataques, especialmente pela esquerda com Abdi. Em uma dessas jogadas, o lateral tunisiano aproveitou falha de Wesley e lançou Mistouri, que dominou na área e finalizou na saída de Bento para abrir o placar. O empate veio nos minutos finais, após toque de mão de Bronn dentro da área. Estêvão assumiu a cobrança e converteu com segurança.

Na segunda etapa, o Brasil voltou ainda menos organizado. As entradas de Danilo e Vitor Roque não mudaram o panorama imediato da partida. Apesar disso, Roque acabou sendo decisivo ao pressionar a defesa tunisiana, roubar a bola de Sassi na área e sofrer o pênalti que poderia garantir a vitória brasileira. A ordem para a cobrança, porém, foi de que Lucas Paquetá assumisse o chute — e o meia mandou por cima, desperdiçando a melhor chance da Seleção no jogo.
O Brasil agora volta suas atenções para a Data Fifa de março de 2026, quando enfrentará França e Croácia nos últimos testes antes da convocação para o Mundial. A partida contra os croatas será disputada em Orlando, enquanto o duelo com os franceses ocorrerá em Boston. A equipe estreará a nova camisa amarela no confronto contra a França, e o novo uniforme azul — cujas imagens vazaram recentemente — será usado diante da Croácia.
Após a partida, chamou atenção a mudança na hierarquia das cobranças de pênalti. Autor do gol brasileiro, Estêvão não bateu a segunda penalidade mesmo permanecendo em campo. O jovem explicou o motivo após o apito final:
— Foi ordem ali. Mas claro que apoiei meu companheiro. Temos que treinar para evoluir. Em uma Copa do Mundo a gente tem que aproveitar as oportunidades. Estava com muita vontade de bater, mas veio a ordem e dei para meu companheiro. Não foi dessa vez. Agora é trabalhar.












