Depois de três dias intensos de preparação com ênfase no saque e na defesa, a seleção brasileira feminina de vôlei está pronta para enfrentar a França nas quartas de final do Mundial, na Tailândia. O duelo acontece nesta quinta-feira, às 7h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do sportv e cobertura em tempo real do ge.
Apesar da confiança no trabalho realizado, o técnico José Roberto Guimarães destacou a necessidade de atenção especial à ponteira e capitã francesa Helena Cazaute, que tem sido um dos grandes destaques da competição. “Ela tem se mostrado decisiva nas últimas competições, é versátil, movimenta-se bem e tem um repertório de ataque muito variado. É uma jogadora que merece marcação especial, embora todo o time francês exija cuidado”, alertou o treinador.

Com 27 anos e 1,84m de altura, Cazaute é o principal nome da França. Revelada em clubes locais, passou pelo campeonato italiano, onde defendeu o Milano ao lado da estrela Paola Egonu, eleita a melhor jogadora do mundo em 2024. Para a temporada atual, acertou com o VakifBank, da Turquia. No Mundial, já soma 89 pontos, figurando entre as maiores pontuadoras, e lidera o ranking de recepção, com 54 acertos. No primeiro encontro entre Brasil e França neste torneio, a capitã francesa foi a maior pontuadora da sua equipe, marcando 20 pontos, apesar da vitória brasileira de virada.
Nesta quarta-feira, a seleção brasileira realizou o último treino antes do jogo decisivo. O foco foi aprimorar a precisão do saque e fortalecer o sistema defensivo, principalmente após o susto diante da República Dominicana. “Estudamos bastante o adversário para minimizar os ataques e contra-ataques. É um time que evoluiu muito desde a VNL e que vem complicando os rivais. Agora é decisão, precisamos entrar muito concentrados”, afirmou Zé Roberto.

A França chega embalada após surpreender a China por 3 sets a 1 nas oitavas de final. Do lado brasileiro, a central Júlia Kudiess, destaque defensivo na última partida, garantiu confiança no grupo. “Foram três dias de preparação intensa. Ajustamos saque e bloqueio, que podem ser nossos diferenciais. Estamos muito confiantes e unidas, todas buscando contribuir para o time crescer junto”, disse.
Com foco no bloqueio e na consistência defensiva, o Brasil aposta no coletivo para superar a força de Cazaute e garantir a vaga na semifinal do Mundial.












