sábado, 14 de junho De 2025

Brasil luta até o fim, mas Itália vence no Maracanãzinho pela Liga das Nações

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Em um duelo de tirar o fôlego, realizado neste domingo (9) no Maracanãzinho, a jovem seleção brasileira feminina de vôlei encarou a poderosa Itália, atual campeã olímpica, pela Liga das Nações (VNL). Com muita entrega e apoio da torcida, o Brasil lutou ponto a ponto, mas acabou superado por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/18 e 29/27, na última partida da etapa carioca.

O primeiro set começou equilibrado, com as equipes se alternando na liderança do placar. Um ace de Ana Cristina colocou o Brasil à frente, mas a Itália respondeu com ataques eficientes, dificultando a defesa brasileira. Mesmo com erros seguidos de saque das italianas, que deixaram o Brasil próximo no marcador, as adversárias se organizaram em quadra e abriram cinco pontos de vantagem. Após pedido de tempo de Zé Roberto Guimarães, a seleção brasileira ainda tentou reagir com bons ataques de Jheovana e Julia Kudiess, mas Antropova encerrou o set em 25 a 22.

No segundo set, o Brasil voltou com mais ritmo e intensidade. Um ace de Jheovana e um rali finalizado por Julia Bergmann forçaram o técnico italiano Julio Velasco a parar o jogo com o placar em 7 a 4. O Brasil mantinha o bom desempenho, com Jheovana se destacando no bloqueio e ataque. No entanto, a Itália cresceu na partida e empatou em 11 a 11, passando à frente em 18 a 15. A entrada de Kika deu novo fôlego à equipe, que encostou no placar, mas os erros brasileiros acabaram pesando. Antropova novamente fechou o set: 25 a 18 para a Itália.

Foto: Maurício Val/FV Imagem/CBV

No terceiro e último set, o Maracanãzinho ficou mais silencioso após um início difícil do Brasil. Danesi bloqueou o ataque de Lorena, e Degradi anotou um ace para ampliar a vantagem italiana. Mesmo com a diferença, o Brasil não se entregou. Ana Cristina, Helena e Lorena puxaram a reação, e a seleção encostou no placar: 18 a 15.

A emoção tomou conta do ginásio nos momentos finais. Empurrado pela torcida que gritava “Eu acredito!”, o Brasil buscou o empate em 22 a 22. Um erro de Antropova colocou o Brasil na frente, e um bloqueio duplo de Lorena e Julia Bergmann levou a equipe ao set point. No entanto, um desafio bem-sucedido das italianas empatou novamente em 23 a 23. As duas seleções se alternaram na liderança até 27 a 27, quando Ana Cristina cometeu um erro no saque e a Itália, com um ace, fechou o set em 29 a 27 e o jogo em 3 a 0.

Apesar da derrota, a jovem seleção brasileira mostrou evolução e garra contra uma das equipes mais fortes do mundo. A caminhada na Liga das Nações continua, com lições importantes colhidas neste jogo emocionante diante da torcida carioca.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna.Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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