sábado, 14 de junho De 2025

Brasil mostra reação, mas perde para Cuba no tie-break em noite eletrizante na Liga das Nações

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Com um início tímido diante de uma das seleções mais fortes no bloqueio da Liga das Nações, o Brasil se recuperou a partir do terceiro set e empolgou a torcida no Maracanãzinho, forçando o tie-break contra Cuba na noite desta quinta-feira (12). No entanto, assim como em edições anteriores da competição, os cubanos levaram a melhor e venceram por 3 sets a 2, com parciais de 27/25, 26/24, 21/25, 20/25 e 15/13.

A seleção brasileira começou pontuando após um erro de saque de Cuba. Na sequência, um bloqueio de Darlan animou a torcida, mas o ponto foi anulado após desafio. O oposto se redimiu logo depois, marcando no ataque. Cuba reagiu rapidamente e encontrou espaços no bloqueio brasileiro, com boas atuações de Masso e Concepción. O Brasil encostou no placar, mas os rivais voltaram a abrir vantagem. Flávio pontuou no bloqueio e, em um rali emocionante finalizado por Cachopa, a equipe retomou a liderança. O equilíbrio permaneceu até o fim, mas os visitantes fecharam em 27 a 25.

(Foto: Maurício Val/FV Imagem/CBV

No segundo set, Cuba voltou mais confiante, mas Flávio respondeu com ataques potentes. Darlan brilhou no saque, virando o placar com um ace e ajudando o Brasil a abrir vantagem com um bloqueio triplo. A equipe de Bernardinho manteve o equilíbrio, com Honorato pontuando bem, e Darlan comandando a reação defensiva. Mesmo assim, os cubanos exploraram os espaços no bloqueio brasileiro e venceram novamente, por 26 a 24.

A terceira parcial começou com uma pancada de Honorato, mas o bloqueio de Cuba devolveu de imediato. Judson e Adriano colocaram o Brasil à frente, mas os erros defensivos permitiram nova virada dos rivais. Com um desafio bem-sucedido e atuações destacadas de Judson e Flávio, a equipe brasileira reagiu e abriu 20 a 15. Cuba encostou, mas Darlan marcou um ponto decisivo e garantiu o set para o Brasil: 25 a 21.

O quarto set teve início equilibrado, com troca constante de pontos entre as seleções. Cuba se distanciou com boas ações de Yant e Concepción, abrindo 16 a 12. Foi então que Flávio, Judson e Darlan protagonizaram uma sequência ofensiva eletrizante que inflamou a torcida. Chizoba entrou e virou o placar em 20 a 19. Com energia renovada, o Brasil fechou em 25 a 20 e levou a decisão para o tie-break.

No set decisivo, o Brasil começou melhor, com bloqueio de Cachopa e ace de Adriano, abrindo 3 a 0. Flávio emendou um ataque potente, mas os cubanos reagiram e empataram em 5 a 5. Apesar da forte defesa liderada pelo capitão brasileiro, um erro de ataque de Honorato permitiu a virada de Cuba em 8 a 7. A seleção ainda empatou em 11 a 11 com um bloqueio sólido, mas os rivais foram mais eficientes nos momentos finais e fecharam a partida em 15 a 13.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna.Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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