O Brasil conhecerá nesta sexta-feira, às 14h (de Brasília), os seus adversários na fase de grupos da Copa do Mundo de 2026. O sorteio, que definirá as chaves do Mundial, terá transmissão da TV Globo, sportv e ge tv, além de acompanhamento em Tempo Real pelo ge. A seleção brasileira chega ao evento como cabeça de chave, mas ainda assim corre o risco de cair em um temido “grupo da morte”.
Como integrante do pote 1, o Brasil não poderá enfrentar outras equipes da mesma faixa, como Canadá, México, Estados Unidos, Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Portugal, Holanda, Bélgica e Alemanha. No entanto, os possíveis rivais dos potes 2, 3 e 4 representam desafios consideráveis.

Um dos cenários mais delicados envolve a possibilidade de enfrentar duas seleções europeias na mesma chave — algo permitido apenas para o continente europeu. Nesse contexto, a Croácia, presente no pote 2, e a Noruega, no pote 3, surgem como adversários potenciais. A Itália, que disputa a repescagem e integra o pote 4, também pode cruzar o caminho brasileiro caso confirme a vaga. Já seleções sul-americanas, como Uruguai, Colômbia e Equador, não podem enfrentar o Brasil na fase de grupos.
Entre as equipes do pote 2, a Croácia chama atenção por ter sido a algoz brasileira na Copa de 2022 e por já ter enfrentado o Brasil na estreia do Mundial de 2014. Marrocos, sensação da última edição com a quarta colocação, e o Japão, que venceu o Brasil em amistoso recente por 3 a 2, também representam riscos elevados.
Outros possíveis adversários desse pote incluem Suíça, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Áustria e Austrália. Todas podem compor o grupo brasileiro.
No pote 3, a Noruega é apontada como a maior ameaça. Apesar da pouca tradição em Mundiais, a equipe europeia se classificou com autoridade, deixando a Itália para trás nas eliminatórias. Com nomes como Haaland e Odegaard, os noruegueses chegam fortes — e o retrospecto também preocupa: o Brasil jamais venceu a Noruega.
Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul completam o pote 3.
O pote 4 ainda não está completo. A Itália disputa a repescagem europeia ao lado de Irlanda do Norte, País de Gales e Bósnia. Nenhuma chave poderá ter mais de duas seleções europeias.
Diante das combinações possíveis, um cenário extremo inclui um grupo formado por Brasil, Marrocos, Noruega e Itália — configuração que colocaria a Seleção imediatamente em um dos grupos mais difíceis da competição.












