O Chelsea confirmou a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes da Fifa e enfrentará o Palmeiras. Em jogo emocionante, os ingleses venceram o Benfica por 4 a 1 na prorrogação, após empate em 1 a 1 no tempo normal. Os gols dos Blues foram marcados por Reece James, Nkunku, Pedro Neto e Dewsbury-Hall. Di María anotou o gol solitário do clube português.
O primeiro tempo foi amplamente dominado pelo Chelsea, que desde o apito inicial mostrou intensidade e controle da partida. Pedro Neto criou a primeira chance logo no início, parando em boa defesa de Trubin. O goleiro ucraniano, junto do zagueiro António Silva, foi o destaque da equipe portuguesa e impediu que o Chelsea abrisse o placar ainda na etapa inicial. Cucurella, inclusive, teve boas oportunidades que não se concretizaram graças à dupla defensiva do Benfica.

Na volta do intervalo, o domínio inglês continuou. O Chelsea abriu o placar em jogada inteligente: numa falta lateral em que todos esperavam o cruzamento, Reece James surpreendeu ao bater direto e balançar as redes. O cenário parecia totalmente favorável aos ingleses, até que uma longa paralisação causada por condições climáticas mudou o ritmo da partida.
Após mais de uma hora de pausa, o Benfica encontrou forças e, com ajuda do acaso, chegou ao empate. Di María cobrou falta para a área, Otamendi desviou de cabeça e a bola bateu no braço de Gusto. Após revisão do VAR, o pênalti foi confirmado. O próprio Di María converteu e se isolou na artilharia do torneio, com quatro gols.
No entanto, a reação do Benfica durou pouco. Prestianni, que havia entrado no fim do tempo regulamentar, foi expulso logo no primeiro minuto da prorrogação após cometer falta dura em Colwill. Com um a menos, os portugueses resistiram no primeiro tempo extra, mas sucumbiram no segundo. O Chelsea aproveitou a superioridade numérica e marcou três vezes, selando a goleada.

Apesar da derrota, o Benfica foi valente e lutou até onde pôde. O destaque da equipe foi Ángel Di María, que fez sua despedida do clube com entrega, técnica e liderança. Aos 37 anos, o argentino agora se prepara para defender o Rosario Central, clube que o revelou. Sua atuação foi digna de aplausos — um craque que merecia um final mais feliz.