Clubes que jogarem Libertadores ou Sul-Americana não disputarão torneios regionais

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, nesta quarta-feira (1º), o calendário do futebol brasileiro para 2026. O evento ocorreu na sede da entidade, no Rio de Janeiro, e trouxe mudanças significativas em estaduais, competições regionais e torneios nacionais.

Uma das principais novidades é que clubes classificados para a Libertadores ou Copa Sul-Americana não disputarão os torneios regionais. Isso pode afetar o Bahia, atual campeão da Copa do Nordeste, que, caso garanta vaga em competições internacionais, não defenderá o título no próximo ano.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A reformulação dos torneios regionais também marca a temporada. A Copa Verde será transformada em uma Supercopa reunindo campeões da Copa Norte e da Copa Centro-Oeste, com 24 clubes e 10 datas. A Copa do Nordeste terá 20 participantes, quatro a mais que em 2025, e também será disputada em 10 datas.

Outra novidade é a criação da Copa Sul-Sudeste, que contará com 12 clubes e 10 datas. Todos os torneios regionais serão realizados entre 25 de março e 7 de junho, logo após o término dos campeonatos estaduais.

O calendário nacional também sofreu alterações importantes. O Campeonato Brasileiro começará em 28 de janeiro e seguirá até dezembro. A Copa do Brasil será ampliada para 126 clubes em 2026, chegando a 128 em 2027, com duas fases adicionais e final em jogo único.

Além disso, a Série C contará com 24 clubes em 2027 e 28 em 2028, enquanto a Série D passará de 64 para 96 participantes a partir de 2026. Com isso, a CBF busca desafogar o calendário, reduzir o número de partidas para os clubes da Série A e evitar conflitos com datas internacionais.

Segundo a entidade, a mudança garante maior previsibilidade para os torneios regionais, que no passado sofreram atrasos devido à participação de clubes em competições da Conmebol. A intenção é equilibrar o calendário e proporcionar melhor planejamento para times e torcedores.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna. Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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