Conmebol admite interesse internacional para sediar finais da Libertadores

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A expectativa pela final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, marcada para o dia 29 de novembro em Lima, cresce entre os torcedores brasileiros. A distância entre a capital peruana e as cidades de origem das equipes, no entanto, dificulta a presença massiva das torcidas no estádio. E, segundo Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, esse desafio logístico pode ser ainda maior no futuro: há interesse internacional para que decisões do torneio sejam realizadas fora da América do Sul.

Em entrevista ao programa peruano “La Rotativa del Aire”, Domínguez foi questionado sobre a possibilidade de levar finais da Libertadores para os Estados Unidos ou para a Europa. Ele reconheceu que existe demanda estrangeira, mas afirmou que ainda não há conversas avançadas sobre o tema.

— Esta não será a última final no continente. O continente sempre sediará as finais da Libertadores e da Sul-Americana. Mas é verdade que existe demanda internacional, porque muitos países querem receber essa decisão. Já demonstramos isso quando fomos à Europa; a participação foi incrível. Há países interessados, mas não há uma discussão séria em andamento — declarou.

Foto: Cesar Olmedo/Reuters

A única vez em que a Libertadores foi disputada fora da América do Sul ocorreu em 2018, quando a volta da final entre Boca Juniors e River Plate foi transferida para o estádio Santiago Bernabéu, em Madri, após episódios de violência em Buenos Aires.

Domínguez também comentou sobre a atual decisão entre Flamengo e Palmeiras. Segundo ele, 80% dos ingressos já foram vendidos, e a expectativa é de que 60 mil torcedores estrangeiros estejam em Lima para acompanhar o confronto.

— Sabemos da rivalidade entre as duas equipes, que também disputam o Campeonato Brasileiro. Isso cria uma atmosfera festiva muito importante. Lima está acostumada a receber grandes eventos esportivos, e este é um dos quatro maiores eventos do futebol mundial — afirmou o presidente da Conmebol.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna. Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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