O CSA avançou às oitavas de final da Copa do Brasil ao empatar sem gols com o Grêmio na noite desta terça-feira, na Arena, mantendo a vantagem do jogo de ida, quando venceu por 3 a 2 em Maceió. Porém, o confronto ficou marcado por muita polêmica, confusão e expulsão após um gol anulado do time gaúcho nos minutos finais.
Aos 43 minutos do segundo tempo, Aravena aproveitou um bate-rebate em escanteio e marcou para o Grêmio, que comemorou o gol que levaria a decisão para os pênaltis. No entanto, o árbitro Matheus Candançan anulou o lance alegando falta e, após revisar o VAR, manteve a decisão. O zagueiro Kannemann foi considerado faltoso ao bater em Igo Bahia, jogador do CSA.
Revoltado com a decisão, o atacante Arezo agrediu o árbitro com uma peitada e foi expulso. O clima esquentou ainda mais após o apito final, com dirigentes do Grêmio protestando contra a arbitragem no gramado e nos corredores da Arena, obrigando a equipe de arbitragem a receber proteção policial.

O vice-presidente do clube, Eduardo Magrisso, protestou veementemente e chegou a mostrar uma carteira para o árbitro, que posteriormente foi encontrada com uma nota de R$ 2 no chão. O diretor de futebol Guto Peixoto também se envolveu em conflito, sendo contido por policiais.
Kannemann e o goleiro Volpi foram os principais porta-vozes das reclamações, denunciando que o time não enfrenta apenas o adversário, mas também “a arbitragem”.
A situação agravou-se com a presença do atacante Pavon no Juizado Criminal da Arena, acompanhado do vice de futebol Alexandre Rossato e do advogado Jorge Petersen. Pavon teria tentado cuspir no árbitro, mas acabou atingindo um policial.
O jogo e suas consequências evidenciam a tensão em partidas decisivas da Copa do Brasil e o acirramento dos ânimos envolvendo jogadores, dirigentes e arbitragem.