Em uma semana marcada pelo brilho de Guilherme William Silva Inácio, conhecido pela torcida como Gui Negão, o debate sobre a falta de valorização das categorias de base do Corinthians voltou à tona. O jovem atleta, que vem se destacando dentro de campo, expôs novamente uma questão antiga no Parque São Jorge: por que os talentos formados no clube não recebem o devido reconhecimento?
Entre os principais motivos apontados estão a ausência de um planejamento de longo prazo, a falta de investimentos consistentes nas divisões de formação e a preferência por contratações de jogadores externos, muitas vezes com altos salários. Essa combinação faz com que promessas da base acabem sem espaço no time principal ou deixem o clube antes de se consolidarem.
Outro fator determinante é a delicada situação financeira que o Corinthians enfrenta atualmente. As dificuldades no caixa obrigam a diretoria a tomar decisões imediatistas, priorizando reforços já prontos ao invés de apostar no desenvolvimento de jovens atletas.
O caso de Gui Negão, porém, reacende o debate e levanta um questionamento dentro da Fiel: será que o clube não está desperdiçando a oportunidade de construir um futuro mais sólido a partir de seus próprios talentos?