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F1 aumenta participação de pistas de rua em quase 40% em relação a 2016

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Desde a estreia do Azerbaijão, em 2016, mais três pistas urbanas entraram para o calendário da F1; na atual temporada, 1/3 das corridas são disputadas em circuitos de rua

A Fórmula 1 embarca para a reta final da temporada com três das oito corridas restantes do calendário a serem realizadas em circuitos de rua. A começar pela disputa no peculiar traçado de 6km localizado na capital do Azerbaijão que mescla longas retas e trechos bastante sinuosos. Na sequência, a categoria viaja para Singapura para correr sob os holofotes que iluminam a noite em Marina Bay.

Desde que entrou para o calendário da F1, em 2016, ainda sob a nomenclatura de GP da Europa, o Azerbaijão só não esteve presente em 2020 em função da pandemia do coronavírus. No seu ano de estreia, teve a companhia de outras quatro praças urbanas (Austrália, Mônaco, Canadá e Singapura), o que significa que 23,8% das corridas da temporada que coroou Nico Rosberg como campeão foram realizadas em traçados de rua.

Essas mesmas pistas foram presença garantida até 2019, quando o calendário da F1 precisou ser bastante reconfigurado em 2020 e 2021 por causa da pandemia do coronavírus. Porém, quando a categoria voltou a operar normalmente, houve um crescimento significativo de circuitos urbanos para envolver mais o público na competição.

Em 2022, a Arábia Saudita fez sua estreia com o circuito de Jeddah, que combina 27 curvas e uma velocidade média altíssima acima dos 250 km/h. A F1 também realizou um sonho antigo ao expandir seu campo de atuação no mercado norte-americano ao incluir o traçado de Miami ao redor do Hard Rock Stadium – estádio do time de futebol americano da cidade. A essa altura, sete das 22 corridas foram realizadas em circuitos de rua, ou seja, 31,8%.

No ano seguinte, mais uma importante adição: a badalada estreia de Las Vegas, com direito a percorrer vários cenários famosos da cidade do pecado, incluindo a Las Vegas Strip. Sendo assim, oito das 22 provas de 2023 percorreram as ruas de algum centro urbano, representando 36,3% do total.

Já em 2024, as mesmas praças se mantêm (Arábia Saudita, Austrália, Miami, Mônaco, Canadá, Azerbaijão, Singapura e Las Vegas). Entretanto, com o calendário recorde de 24 corridas, a porcentagem cai para 33,3%. E embora o número de praças seja variável a cada ano, é relevante que exatamente 1/3 da temporada atual seja disputada em pistas de rua. Vale destacar ainda que a Fórmula 1 já anunciou o GP de Madrid que vai percorrer as ruas da capital espanhola a partir de 2026.

Curiosamente, nas cinco provas disputadas em circuitos de rua até o momento, não há dominância particular de nenhum piloto ou equipe – seguindo a tendência de equilíbrio ao longo de 2024. Max Verstappen (RBR) venceu na Arábia Saudita e no Canadá; Carlos Sainz (Ferrari) levou o primeiro lugar na Austrália depois de retirar o apêndice às pressas na corrida anterior; Lando Norris (McLaren) subiu no degrau mais alto do pódio pela primeira vez em Miami e Charles Leclerc (Ferrari) fez a festa ao triunfar em casa nas ruas do Principado de Mônaco.

Daqui até o final da temporada restam mais três corridas em circuitos de rua (Azerbaijão, Singapura e Las Vegas) que podem ser decisivas para definir os campeonatos de pilotos e construtores.

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