Início Automobilísmo Fórmula 1 F1 já teve nove reservas convocados em cinco anos; conheça pilotos

F1 já teve nove reservas convocados em cinco anos; conheça pilotos

Oliver Bearman, futuro piloto da Haas em 2025, será novamente chamado pela elite do automobilismo europeu no GP do Azerbaijão deste domingo

Quer época melhor para ser piloto reserva na Fórmula 1 do que os anos 2020? Desde a pandemia do coronavírus há cinco temporadas, os convocados no meio da temporada só aumentam. Neste campeonato, o grupo de agora nove pilotos contou com o acréscimo de Franco Colapinto e Oliver Bearman, de volta ao grid para substituir um suspenso Kevin Magnussen no GP do Azerbaijão deste domingo.

Titular da Haas em 2025, o britânico de 19 anos já havia surpreendido ao pontuar em sua estreia pela Ferrari na Arábia Saudita, em março; na época, ele ocupou o assento de Carlos Sainz, diagnosticado com apendicite. Sétimo colocado na etapa, Bearman vai representar a Haas desta vez.

2020 bateu recorde recente de reservas: três

A pandemia do coronavírus afetou não apenas o calendário da F1 por forçar o remanejamento ou cancelamento das etapas, mas por atingir até pilotos: Sergio Pérez, Lance Stroll e Lewis Hamilton foram diagnosticados com Covid-19 e desfalcaram a Racing Point (hoje Aston Martin) e a Mercedes.

Para a vaga de seus pilotos, a Racing Point chamou Nico Hulkenberg; já a Mercedes optou por trazer George Russell da Williams. Por isso, a equipe britânica teve que convocar o piloto de Fórmula 2 Jack Aitken.

Além disso, Pietro Fittipaldi se tornou no GP de Sakhir o primeiro brasileiro no grid da F1 desde 2017. O neto do bicampeão Emerson Fittipaldi foi acionado para substituir Romain Grosjean após o grave acidente do franco-suíço da Haas, vítima de queimaduras nas mãos.

2021 marcou volta de Kubica à F1

A categoria conseguiu se adaptar às restrições da pandemia e pôde realizar seu calendário completo pela primeira vez desde as mudanças forçadas de 2020. Porém, Kimi Raikkonen desfalcou a Alfa Romeo por contrair a doença, e o ex-F1 Robert Kubica teve que substituí-lo nos GPs da Holanda e Itália.

Covid-19 e apendicite acionam dois reservas em 2022

O último piloto até aqui a testar positivo para o coronavírus foi Sebastian Vettel, recém-transferido da Ferrari para a Aston Martin. Ele foi substituído nos GPs do Bahrein e Arábia Saudita por Hulkenberg.

Meses depois, uma apendicite levou Alexander Albon, da Williams, para a mesa de cirurgia; Nyck de Vries ocupou seu assento no GP da Itália e, por chegar em nono lugar, recebeu uma chance da AlphaTauri (hoje RB) no grid de 2023. O holandês, porém, foi demitido no meio do ano por resultados insuficientes.

Demissão e batida convocam mais dois pilotos em 2023

Em um ano que começou com Felipe Drugovich sendo chamado para substituir Lance Stroll na Aston Martin, nos testes de pré-temporada no Bahrein após o canadense sofrer um acidente de bicicleta, a dança das cadeiras de pilotos se concentrou na RB.

A equipe demitiu Nyck de Vries em julho e trouxe para a vaga do holandês Daniel Ricciardo, fora do grid desde o fim de 2022. Mas o australiano passou um tempo longe do volante: ele fraturou a mão depois de uma forte batida no primeiro treino livre do GP da Holanda e foi substituído, por cinco GPs, pelo neozelandês e reserva Liam Lawson.

Apendicectomia e demissão trazem dois reservas da F2 em 2024

Realizados excepcionalmente na quinta-feira devido ao Ramadã, os dois primeiros treinos livres do GP da Arábia Saudita tiveram a participação de um debilitado Carlos Sainz. Logo seu mal estar se revelou uma apendicite, e ele teve que passar por cirurgia às pressas, dando lugar a Oliver Bearman.

Do que um piloto precisa para ser convocado como reserva na F1?

Da superlicença, o documento exigido para guiar um carro da categoria, e preferencialmente ligações com a própria equipe – como um reserva contratado de fato ou piloto de desenvolvimento, membro das Academias de Pilotos. Esses são os casos de Fittipaldi, Bearman, Doohan, O’Ward, Lawson e Drugovich.

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