O diretor executivo de futebol do Corinthians, Fabinho Soldado, falou sobre o ambiente interno do clube e garantiu que o Centro de Treinamento Joaquim Grava segue “blindado” diante das pressões externas. A declaração ocorre dias após vir à tona a informação de que o presidente Osmar Stabile estaria sendo pressionado por conselheiros a demitir o dirigente.
Em entrevista, Soldado afirmou que mantém uma relação direta e transparente com os jogadores, destacando o clima de equilíbrio entre cobrança e tranquilidade no dia a dia da equipe.
— “Eles sabem bem os movimentos. Alguns conhecem o clube, outros vieram agora. Dentro do CT temos um ambiente de tranquilidade e de cobrança quando precisa acontecer. A relação é muito direta, aberta, como deve ser. O Corinthians tem melhorado desde a minha chegada, não só esportivamente, mas também em estrutura. Não é só o Fabinho, são todas as gerências. Nada de fora vai afetar. Cada um precisa fazer sua parte, inclusive a política, para que o clube continue crescendo” — afirmou o dirigente.

O executivo também comentou a recente saída do médico André Jorge do departamento de futebol profissional. O ex-funcionário havia criticado a gestão de Stabile, dizendo que o presidente “não entende nada de futebol”. Fabinho evitou polêmicas e preferiu enaltecer o trabalho do ex-colega.
— “Perdemos um grande profissional, um amigo. O que eu entendo é que o presidente dá autonomia para que os profissionais trabalhem. Ele me delega o controle do departamento de futebol. Sobre política, cada um faz a sua parte. Sou profissional do futebol e minha função é gerenciar os departamentos — saúde, fisioterapia, segurança… Estou com a cabeça boa, mente saudável e energia 100% focada no Corinthians” — completou.
As declarações de Fabinho Soldado reforçam o discurso de estabilidade interna no momento em que o clube atravessa um cenário de tensão política e esportiva, com cobranças por resultados e por maior transparência na gestão.












