A Ferrari revelou nesta quarta-feira (30) o macacão especial que Lewis Hamilton e Charles Leclerc usarão no GP de Miami, marcado para este fim de semana. O uniforme terá predominância branca, com detalhes em azul escuro – incluindo as mangas, a parte superior e um retângulo com os nomes dos pilotos.
A expectativa é que a escuderia anuncie ainda hoje um design especial para o SF-25, seguindo o tema do macacão. Na segunda-feira, a equipe já havia adiantado que o branco seria a cor principal nos uniformes das três etapas americanas da temporada.
Ferrari e sua tradição de cores alternativas
Esta não é a primeira vez que a Ferrari abandona o icônico vermelho em Miami:
Em 2023, a equipe usou um azul mais claro (“Azzurro La Plata”) para celebrar 70 anos de presença nos EUA – uma homenagem a Alberto Ascari, bicampeão com a Ferrari em 1952 e 1953.

Na ocasião, o carro também ganhou faixas azuis nos sidepods, asas e halo, e os pilotos receberam carros esportivos da marca na mesma cor.
O ano em que a Ferrari virou azul (e quase mudou de nome)
A única vez em que a Ferrari competiu oficialmente com azul e branco foi em 1964, após uma disputa entre Enzo Ferrari e o Automóvel Clube da Itália (ACI). Como protesto, a equipe abandonou o vermelho e correu sob o nome NART (North America Racing Team) – um satélite da marca nos EUA.
O SF-64 estreou a nova pintura no GP dos EUA (penúltima corrida do ano) e manteve o visual no México.
Apesar de não vencer, a Ferrari garantiu três pódios (dois com John Surtees e um com Lorenzo Bandini), assegurando o título de construtores naquele ano.