terça-feira, 30 de setembro De 2025

Gabi Guimarães projeta ouro olímpico e destaca amadurecimento da seleção brasileira de vôlei

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Após ser eleita a melhor ponteira do Mundial de Vôlei, Gabi Guimarães teve apenas nove dias de descanso antes de se apresentar ao Conegliano, da Itália, para a pré-temporada. Aos 31 anos, a capitã da seleção brasileira encara a rotina intensa como parte de um plano que mira o grande objetivo: conquistar o ouro olímpico em Los Angeles 2028.

Bronze no Mundial da Tailândia, a jogadora vê no atual ciclo um amadurecimento do grupo e acredita que a conquista inédita está próxima.

— O time entendeu que tem condições de competir de igual para igual com os grandes, principalmente contra a Itália. Isso ficou ainda mais claro no Mundial. Estivemos muito perto. Senti um amadurecimento da equipe e o entendimento de que é fundamental chegarmos em melhor forma física. Tivemos muitas reuniões sobre o que cada uma precisa evoluir e como grupo também. É um time jovem, mas que quer trabalhar. Esse ouro virá em algum momento — disse Gabi.

Foto: Divulgação/VolleyballWorld

Sob o comando de José Roberto Guimarães, a seleção mantém a regularidade no pódio das principais competições. Além do bronze mundial, conquistou a prata na Liga das Nações, novamente contra a Itália, e no ano passado ficou com o bronze nas Olimpíadas de Paris.

Referência técnica e de liderança, Gabi foi a segunda maior pontuadora do Mundial da Tailândia, com 142 acertos — nove a menos que a turca Vargas. Também terminou como a terceira melhor atacante e a terceira melhor em recepção do torneio. Mesmo com números expressivos, a capitã reconhece que ainda há espaço para evoluir.

— Dá para melhorar em todos os aspectos. Temos uma geração muito forte, com atletas como Helena e Ana Cristina no meu pé o tempo todo. Essa competição saudável me ajuda a buscar meu limite, principalmente porque sou uma jogadora baixa para os padrões internacionais, o que exige muito do físico e do mental. Tenho aprendido cada vez mais sobre liderança e sobre como ajudar o grupo, dentro e fora de quadra — completou.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna.Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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