A lenda da luta livre profissional Hulk Hogan morreu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua residência, em Clearwater, na Flórida (EUA). A informação foi divulgada pelo site TMZ.
Recentemente, rumores sobre a saúde do ex-lutador indicavam que ele estaria em coma, o que foi prontamente negado por sua esposa. Na ocasião, ela afirmou que Hogan estava apenas se recuperando de uma cirurgia no pescoço.
Um ícone da luta livre e do entretenimento
Hogan foi um dos principais responsáveis por popularizar a luta livre profissional nas décadas de 1980 e 1990. Após passar por ligas regionais, ele alcançou o estrelato ao ingressar na World Wrestling Federation (WWF, atual WWE), tornando-se um dos nomes mais reconhecidos da modalidade.

Enfrentou grandes rivais ao longo da carreira, como Randy Savage, The Iron Sheik, Roddy Piper, Paul Orndorff e Terry Funk. Sua rivalidade com André, o Gigante, é considerada uma das mais icônicas da história do esporte.
Com seu carisma, teatralidade e estilo marcante — incluindo a bandana e o bigode loiro —, Hogan foi o rosto da chamada “Hulkamania”, movimento que cativou milhões de fãs ao redor do mundo. Ele brilhou em diversas edições do WrestleMania, principal evento da WWE, consolidando seu legado.
Além dos ringues
Fora do universo da luta, Hulk Hogan também teve carreira no cinema e na televisão. Ele participou de filmes como Rocky III (1982), Desafio Total (1989) e Senhor Babá (1993). Mais recentemente, chegou a se envolver na política e viralizou nas redes sociais ao rasgar a própria camisa em apoio ao então presidente dos EUA, Donald Trump.
Hogan foi incluído no Hall da Fama da WWE em 2005. No entanto, em 2015, foi removido temporariamente após virem à tona declarações de cunho racista feitas pelo lutador em uma gravação privada. Posteriormente, ele processou o site Gawker, responsável pela divulgação, e venceu a ação judicial.
Família
Hulk Hogan deixa dois filhos: Brooke, de 37 anos, e Nick, de 24.