sexta-feira, 10 de outubro De 2025

Itália supera o Brasil em batalha de cinco sets e avança à final do Mundial Feminino de Vôlei

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O Brasil terá que adiar novamente o sonho do primeiro título mundial no vôlei feminino. Vice-campeã na última edição, a seleção fez uma grande apresentação contra a Itália, mas acabou derrotada por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 22/25, 25/22, 28/30, 25/22 e 15/13. A vitória em Bangcoc classificou as italianas para a decisão contra a Turquia, marcada para este domingo, às 9h30 (de Brasília), com transmissão do sportv2 e cobertura em tempo real pelo ge.globo.

Mesmo com o revés, o Brasil contou com boas atuações de Gabi e Julia Kudiess. Do outro lado, Antropova comandou a pontuação da Itália, enquanto Paola Egonu foi decisiva nos momentos finais, principalmente no tie-break.

Foto: Divulgação/FIVB

A seleção brasileira começou o jogo com intensidade. Logo abriu vantagem de 6 a 4 após bloqueio em Egonu e ampliou com ataque certeiro de Gabi: 7 a 4. Com confiança, o time chegou a 14 a 7 e obrigou o técnico Julio Velasco a pedir tempo. Rosamaria ampliou para 17 a 10, e a situação italiana piorou quando a levantadora Alessia Orro torceu o tornozelo e deixou a quadra. Melhor para o Brasil, que fechou a primeira parcial em 25 a 22.

No segundo set, a Itália reagiu. Com Orro de volta, as europeias começaram melhor e abriram 10 a 6 após ponto de Sylla. O Brasil buscou o empate em 12 a 12 com bloqueio de Julia Bergmann, mas, nos momentos decisivos, erros brasileiros deram espaço para a reação italiana, que fechou o set em 25 a 22.

A terceira parcial foi equilibrada do início ao fim. Após erro de recepção de Fahr, o Brasil virou para 8 a 7, mas Antropova manteve as italianas vivas no placar. Julia Kudiess brilhou no bloqueio, e a seleção voltou a assumir a liderança. Em um final emocionante, Julia Bergmann e Kudiess garantiram a vitória por 30 a 28.

Foto: Divulgação/FIVB

No quarto set, o Brasil chegou a liderar por 10 a 8, forçando Velasco a parar o jogo. A pausa deu resultado, e a Itália cresceu, chegando a 19 a 16. O time brasileiro ainda buscou o empate em 20 a 20, mas Paola Egonu chamou a responsabilidade e conduziu sua equipe ao triunfo por 25 a 22, levando o duelo ao tie-break.

O quinto e decisivo set foi dramático. A Itália saiu na frente, mas o Brasil virou para 5 a 4 e chegou a 7 a 6 após erro de Nervini. Em seguida, Roberta tentou uma jogada de segunda bola, que resultou em ponto para Sylla: 8 a 7 para as italianas. O Brasil ainda retomou a vantagem com bloqueio de Diana (13 a 12), mas Egonu brilhou novamente, comandando a reação que selou a vitória por 15 a 13.

Ao fim da partida, as italianas se jogaram no chão em comemoração à vaga na final, enquanto o Brasil deixou a quadra com a sensação de ter lutado até o último ponto.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna.Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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