A Justiça do Trabalho condenou o Corinthians a pagar ao atacante Jonathan Cafu pelo menos R$ 1,1 milhão referentes a depósitos de FGTS não realizados durante o período em que o atleta esteve vinculado ao clube, entre 2020 e 2023.
Atualmente no Botafogo-SP, Cafu havia ingressado com uma ação trabalhista cobrando aproximadamente R$ 2,5 milhões em direitos, incluindo multas e indenização por danos morais. No entanto, o juiz Eduardo Rockenbach Pires, da 38ª Vara do Trabalho de São Paulo, reconheceu apenas a pendência relacionada ao FGTS e rejeitou os demais pedidos. A decisão foi proferida em primeira instância e ainda cabe recurso de ambas as partes.

O valor exato que o Corinthians terá de pagar será definido em fase de cálculo, mas o magistrado estipulou o montante provisório em R$ 1,1 milhão. Procurado pelo ge, o clube não se manifestou até a publicação da reportagem. Caso haja resposta, o texto será atualizado.
A condenação referente a Jonathan Cafu se soma a outros recentes reveses do Corinthians na esfera trabalhista, como decisões favoráveis a Everaldo (R$ 1 milhão), Franco Delgado (R$ 700 mil) e Kauê Moreira de Souza (R$ 2,5 milhões).
Apesar de ter mantido contrato por 37 meses, Jonathan Cafu disputou apenas três partidas pelo Corinthians, tendo passado a maior parte do período cedido por empréstimo ao Cuiabá.












