LeBron James movimentou o mundo do basquete nesta terça-feira (7) ao revelar o conteúdo de um anúncio misterioso que havia prometido no dia anterior. O vídeo enigmático publicado na segunda-feira gerou especulações entre os fãs de que o astro poderia anunciar a aposentadoria ao fim da temporada 2025/26 da NBA. A expectativa fez disparar os preços dos ingressos para o último jogo do Los Angeles Lakers na fase regular. No entanto, tudo não passou de uma ação de marketing: LeBron anunciou uma nova parceria comercial com uma marca de conhaques.
A confusão, porém, teve impacto imediato. O bilhete mais barato para o duelo entre Lakers e Utah Jazz saltou de US$ 80 (cerca de R$ 426) para US$ 445 (aproximadamente R$ 2.370). Já as entradas mais caras chegaram a ser vendidas por US$ 6.150 — o equivalente a mais de R$ 32 mil. De acordo com o site oficial da NBA, os setores mais baratos já estão esgotados, e o ingresso mais acessível disponível atualmente custa US$ 798,27 (em torno de R$ 4.250).
Apesar do tom enigmático dos vídeos, a possibilidade de aposentadoria não está descartada. LeBron, que completa 41 anos em dezembro, ainda não recebeu extensão contratual do Los Angeles Lakers. A próxima temporada será a 23ª de sua carreira — um recorde histórico na liga profissional americana.
Há, entretanto, um fator emocional que pode adiar a despedida do astro. Depois de realizar o sonho de atuar ao lado do primogênito, Bronny James, que permanece no elenco dos Lakers, LeBron já manifestou o desejo de jogar também com o segundo filho, Bryce, de 18 anos.
Esta não seria a primeira vez que o camisa 23 cria um momento de grande repercussão com um anúncio público. Em 2011, LeBron protagonizou o programa “The Decision”, da ESPN, quando revelou ao vivo sua saída do Cleveland Cavaliers para assinar com o Miami Heat.
Com uma carreira marcada por recordes, LeBron é tetracampeão da NBA, quatro vezes eleito MVP da temporada regular e também quatro vezes MVP das finais. O astro soma 21 participações no All-Star Game — sendo três vezes o melhor em quadra — e defende uma trajetória vitoriosa pela seleção dos Estados Unidos, com três ouros e um bronze olímpico, além de outro bronze no Mundial de 2006.
