Mesmo com contrato até junho de 2026, Robert Lewandowski já atrai olhares de clubes da Arábia Saudita, que intensificam o assédio ao atacante polonês. Segundo o jornal Mundo Deportivo, mais de uma equipe do país demonstrou interesse, e, embora o Barcelona afirme não ter planos de vendê-lo, uma oferta financeiramente vantajosa pode mudar esse cenário.
As equipes sauditas já iniciaram conversas com representantes do jogador, sondando seu desejo em relação ao futuro e avaliando a possibilidade de uma transferência ainda nesta janela. O camisa 9, no entanto, teria deixado claro que deseja permanecer no clube catalão.
Desde sua chegada ao Barcelona em 2022, após deixar o Bayern de Munique, Lewandowski se tornou uma peça-chave da equipe. Na última temporada, foi o segundo maior goleador de LaLiga, com 27 gols — ficando atrás apenas de Mbappé, com 31. No total, entre clube e seleção, o polonês marcou 44 gols em 58 partidas.

A imprensa espanhola afirma que os clubes sauditas pretendem usar a mesma abordagem que levou Cristiano Ronaldo ao Al-Nassr: salários milionários, benefícios fora das quatro linhas e até participação acionária nos clubes. Aos 36 anos, Lewandowski poderia ser seduzido pela ideia de encerrar a carreira em um cenário menos exigente e com ganhos expressivos.
Além disso, a crescente visibilidade da Liga Saudita, que já conta com nomes como Benzema, Kanté, Mané, Koulibaly, Rúben Neves e Theo Hernández, pode influenciar sua decisão. O projeto ambicioso da liga vem movimentando o mercado e atraindo cada vez mais atletas de elite.
Embora não deseje negociar seu artilheiro, o Barcelona acendeu o sinal de alerta. A principal preocupação é o prazo da janela de transferências: enquanto o mercado europeu fecha em 1º de setembro, os clubes sauditas podem contratar até o dia 23. Isso permite que propostas tentadoras surjam após o fechamento do mercado espanhol, o que dificultaria a reposição do jogador.