O Brasil brilhou no Big Wave Challenge 2025, realizado no domingo em Newport Beach, nos Estados Unidos. O destaque da noite foi Lucas Chianca, o Chumbo, de 30 anos, eleito o melhor surfista do ano entre os homens. Essa foi a segunda vez que o carioca conquistou o troféu mais importante do surfe em ondas gigantes.
— É uma sensação dos sonhos. Desde 2018 eu não tinha esse prêmio nas mãos. Sempre sonhei ganhar esse prêmio muitas vezes. Sou muito grato por ter uma equipe que faz isso acontecer para mim. Eternamente grato também pelas ondas. Sou abençoado, com certeza. Peguei ondas da vida. Tudo valeu a pena. Foi um ano em que busquei as maiores e melhores ondas do mundo, e a recompensa veio — celebrou Chumbo.
A temporada 2024/25 foi especial para o brasileiro, que conquistou o título do Gigantes de Nazaré ao lado de Pedro Scooby e Lucas Fink, além do prêmio de melhor performance. Em 30 de julho, quebrou o recorde da maior onda surfada no Brasil, com 14,82 metros — feitos que pesaram na escolha do Big Wave Challenge.
Outros brasileiros também foram premiados. Michaela Fregonese faturou dois troféus na categoria feminina: “onda do ano” e “maior onda”. Já Lucas Fink, pentacampeão mundial de skimboard, recebeu o prêmio de prancha alternativa por ter surfado em Jaws com uma prancha de skimboard. O fotógrafo Fred Pompermayer levou o troféu de foto do ano pelo registro do americano Peter Mel em Mavericks.
Entre os estrangeiros, a francesa Justine Dupont foi eleita a melhor surfista do ano entre as mulheres. O australiano Tom Myers ganhou a “onda do ano” masculina, enquanto o americano Alo Slebir foi premiado com a “maior onda do ano”, após surfar uma parede de 23 metros em Mavericks.
