McLaren Racing passa a ser totalmente controlada por fundos do Oriente Médio

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A McLaren Racing agora está 100% sob controle do Mumtalakat, fundo soberano do Bahrein, e da CYVN Holdings, fundo de investimentos automotivos. As duas empresas adquiriram os 30% restantes das ações da escuderia, completando a compra das participações que ainda não possuíam, segundo confirmou o CEO da equipe, Zak Brown.

A informação havia sido antecipada pela agência Bloomberg no início do mês. De acordo com a publicação, a aquisição eleva a avaliação de mercado da McLaren Racing para mais de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 21,8 bilhões na cotação atual).

Foto: Simon Galloway/LAT Images

O percentual adquirido pelos fundos pertencia à MSP Sports Capital e a outros acionistas minoritários que haviam investido na equipe em 2020. Na época, a McLaren enfrentava um período de recuperação após anos de resultados abaixo do esperado, sendo avaliada em 560 milhões de libras (cerca de R$ 4 bilhões).

O aumento significativo do valor da equipe está ligado ao bom desempenho nas pistas — a McLaren conquistou o título de construtores em 2024, encerrando um jejum de 26 anos — e ao crescimento da popularidade da Fórmula 1 em escala global.

— O esporte está em alta em todos os indicadores. A Liberty Media implantou o teto orçamentário, garantindo estabilidade financeira e competitividade. Os fãs, patrocinadores e parceiros estão mais engajados do que nunca — afirmou Brown, destacando o impacto positivo para a McLaren e para a categoria como um todo.

O CEO também reforçou que há espaço para crescimento financeiro de outras equipes, descartando a ideia de que a Fórmula 1 tenha atingido seu limite de valorização.

— Temos 24 corridas, mas a demanda poderia chegar a 30 grandes prêmios. Nosso carro atrai marcas globais, e a competição na pista está em nível excepcional. No ano passado, quatro equipes venceram corridas e sete pilotos diferentes subiram ao pódio. É a primeira vez que vejo isso em meus 30 anos acompanhando o esporte — concluiu Brown.

O mercado automobilístico na Fórmula 1 segue aquecido. A Sauber, equipe do piloto brasileiro Gabriel Bortoleto, vendeu recentemente 30% de suas ações para o fundo soberano do Catar e será rebatizada como Audi na próxima temporada.

Carlos Augusto
Carlos Augusto
Sou jornalista, pós-graduado em Gestão da Comunicação Digital e Mídias Sociais, com graduação em Jornalismo e formação técnica em Administração. Minha carreira em Comunicação é marcada pelo desenvolvimento de habilidades em pesquisa, apuração de fatos, controle e elaboração de relatórios, além de criação de conteúdo voltado tanto para comunicação externa quanto interna. Ao longo da minha trajetória, atuei no desenvolvimento de pautas e redação de matérias, criação de conteúdo visual e apoio em campanhas de endomarketing. Nessas funções, minha dedicação à precisão e à responsabilidade na transmissão de informações tem sido uma constante.

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