Na madrugada desta terça-feira, os muros da sede do Palmeiras e das bilheterias do Allianz Parque foram pichados por torcedores em protesto após a derrota do time para o Corinthians por 1 a 0, no domingo, na primeira partida da final do Campeonato Paulista. Funcionários do clube trabalharam nas primeiras horas da manhã para repintar as áreas afetadas.
As mensagens pichadas refletiam a insatisfação dos torcedores e incluíam referências ao técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, que comandou o Palmeiras em momentos históricos. Em uma das frases, os torcedores escreveram: “Tem que ter raiva da p… do Corinthians”, em alusão ao discurso motivacional do ex-treinador. O nome de Felipão também apareceu duas vezes nas pichações, lembrando sua passagem pelo clube.

Outra mensagem fazia referência ao feito do Palmeiras em 2000, quando, sob o comando de Felipão, o time perdeu a primeira partida da semifinal da Libertadores para o Corinthians, mas venceu o jogo de volta e eliminou o rival nos pênaltis, avançando para a decisão do torneio.
Cenário para a Partida de Volta
A derrota por 1 a 0 no Allianz Parque deixa o Palmeiras em uma situação complicada para a partida de volta, que será disputada na próxima semana, na Neo Química Arena, casa do Corinthians. Para levar a decisão do título para os pênaltis, o Verdão precisa vencer por pelo menos um gol de diferença. Caso consiga uma vitória por dois ou mais gols, o time alviverde será declarado campeão. Por outro lado, um empate ou nova vitória do Corinthians garantirão o título ao rival.

Reação do Clube e dos Torcedores
A pichação dos muros reflete a frustração de parte da torcida palmeirense, que espera uma reação forte do time na partida decisiva. Enquanto isso, o clube trabalha para manter o foco e reverter o cenário adversário, buscando inspirar-se em feitos históricos, como o de 2000, para conquistar o título do Campeonato Paulista.
O segundo jogo da final promete ser um confronto eletrizante, com os dois times buscando a glória estadual. O Palmeiras terá que superar não apenas o Corinthians, mas também a pressão de uma torcida exigente e apaixonada.