A consagração do Osasco Voleibol Clube com o hexacampeonato da Superliga Feminina não ficou restrita à conquista coletiva. Após a vitória sobre o Sesi-Bauru por 3 sets a 1, nesta quinta-feira (1º), no Ginásio do Ibirapuera, Natália Zílio e Camila Brait protagonizaram o momento de glória com premiações que reafirmam sua excelência técnica e protagonismo no voleibol nacional.
Natália Zílio: MVP da temporada e símbolo da retomada
Em seu retorno ao Brasil, Natália não apenas liderou Osasco rumo ao título, mas também mostrou que segue entre as principais jogadoras do país. Eleita Melhor Jogadora (MVP) da Superliga e uma das melhores ponteiras da competição, a campeã olímpica foi o grande nome da campanha osasquense, combinando técnica apurada, liderança e decisões em momentos cruciais. Sua performance na final — com 25 pontos, bloqueios decisivos e um ace — consolidou seu status de lenda do esporte.

Camila Brait: a muralha defensiva e a melhor da final
A líbero Camila Brait, um ícone de regularidade e entrega, recebeu o Troféu Viva Vôlei da final como a melhor jogadora em quadra no jogo decisivo. Com defesas espetaculares, leitura de jogo e transições precisas, ela foi também eleita melhor líbero da Superliga, reforçando o domínio do Osasco não só no ataque, mas também no sistema defensivo.
Seleção da Superliga: equilíbrio de forças e homenagens
A seleção da Superliga representou um equilíbrio entre experiência e juventude, reunindo atletas de alto rendimento dos principais clubes do país:
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Levantadora: Dani Lins (Sesi-Bauru) – veterana de Olimpíadas, manteve alto padrão de distribuição ofensiva.
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Oposta: Kisy (Minas) – referência ofensiva da equipe mineira, consolidou sua evolução técnica.
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Ponteiras: Natália (Osasco) e Kuznetsova (Praia Clube) – combinação de força e inteligência tática.
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Centrais: Adenízia (Praia Clube) e Thaisa (Minas) – duas bicampeãs olímpicas que mantêm protagonismo.
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Líbero: Camila Brait (Osasco) – equilíbrio e excelência em todas as funções defensivas.
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Revelação: Jheovana (Barueri) – destaque jovem, com potencial para integrar a nova geração da seleção brasileira.
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Técnico: Luizomar de Moura (Osasco) – premiado por conduzir com maestria um time que misturou experiência e talento emergente.