No ano de 1978, o Circuito Gilles Villeneuve foi inaugurado no calendário anual da Fórmula 1 e, apesar de originalmente ter sido chamado por outro nome (Île Notre-Dame — ou melhor, Ilha de Notre-Dame), em 1982 foi oficialmente renomeado em homenagem ao piloto canadense da Ferrari Gilles Villeneuve (1950–1982), falecido no mesmo ano em um trágico acidente durante os treinos de classificação no Grande Prêmio da Bélgica, enquanto corria por sua fiel equipe.

Mesmo sem ter conseguido ser campeão mundial, foi um dos maiores ídolos do automobilismo e dignamente memorável, vencendo em sua terra natal como o primeiro ganhador do novo circuito. Nos dias de hoje, seu filho Jacques Villeneuve é parte do grupo de embaixadores da equipe Williams na Fórmula 1.

Imagem mostra a dificuldade que os pilotos enfrentam no GP do Canadá devido às fortes chuvas. Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP

Além de sua comovente história, este Grande Prêmio tem como palco o conhecido “Muro dos Campeões”, batizado assim de forma irônica após três campeões mundiais colidirem diretamente com ele — incluindo Michael Schumacher, Jacques Villeneuve e Damon Hill —, indicando que nem mesmo os melhores pilotos conseguem desviar devidamente um pouco antes da reta principal.

Em 2011, o GP do Canadá também chamou atenção por ter sido historicamente marcado como a corrida mais longa da Fórmula 1, com aproximadamente 4 horas de duração, devido à forte chuva, diversas bandeiras vermelhas com acidentes na pista e muitos períodos de Safety Car em uma única corrida, gerando ainda mais expectativas em cima da próxima disputa.

Falando sobre os resultados mais recentes, o holandês Max Verstappen vem se destacando após vencer por 3 anos consecutivos (2022, 2023 e 2024), começando a figurar como um potencial sucessor na busca de Hamilton pelo topo da lista de maiores vencedores do GP. Portanto, a 10ª corrida do Calendário 2025 da Fórmula 1 promete emoção, história e um percurso um tanto quanto imprevisível.