O Palmeiras agora detém 80% dos direitos econômicos de Richard Ríos, em caso de uma futura negociação com clubes do exterior. Inicialmente, o clube possuía 70%, mas o próprio jogador cedeu 10% da sua parte para facilitar uma eventual transferência e aumentar o lucro da equipe paulista. Ríos tem como objetivo pessoal atuar no futebol europeu.
Os 20% restantes seguem divididos entre Guarani, com 13,34%, e Flamengo, com 6,66%. Essa composição tem sido um dos principais obstáculos para o Palmeiras adotar uma postura mais rígida nas negociações.
Em caso de venda por 30 milhões de euros (cerca de R$ 193 milhões), o Palmeiras embolsaria aproximadamente R$ 154 milhões. Esse é o cenário considerado ideal pela diretoria para liberar o atleta.
Na última semana, o clube recusou uma proposta da Roma, da Itália, que ofereceu 25 milhões de euros (R$ 163 milhões), além de 5 milhões de euros em bônus por desempenho (R$ 32,6 milhões). Após a recusa, as conversas esfriaram, mas há expectativa de novas investidas de clubes como Porto e Benfica.
A diretoria alviverde trata o caso com cautela e não tem pressa para fechar negócio. O contrato do jogador inclui uma multa rescisória de 100 milhões de euros, e o clube não está pressionado financeiramente a fazer caixa no momento.
Caso nenhuma proposta avance até o fim de semana, Richard Ríos seguirá à disposição do técnico Abel Ferreira e poderá atuar normalmente no confronto contra o Atlético-MG, neste domingo, às 17h30 (horário de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. O volante tem se destacado como um dos principais nomes do elenco nesta temporada.
