O Palmeiras encerrou sua dívida com a Crefisa, referente à contratação de jogadores financiados pela patrocinada. A empresa esteve ao lado do clube por uma década, até o fim do contrato, em dezembro de 2023. A expectativa era de que o pagamento fosse concluído ao longo de 2024, o que se confirmasse com a divulgação do balanço financeiro de dezembro. O clube não tem mais nenhum saldo pendente.
No início da temporada, o Verdão ainda desviou R$ 24,9 milhões. Em novembro, o valor restante era de apenas R$ 429 mil no passivo circulante, ou seja, valores a serem quitados no curto prazo. A dívida estava ligada à aquisição de atletas como Luan, Guerra, Carlos Eduardo, Dudu e Borja.
Em 2015, o Palmeiras firmou compromisso de devolver à patrocinadora os valores investidos. Três anos depois, foi definido que a devolução incluiria juros baseados na taxa CDI.

O acordo prévio que, caso um jogador contratado com esse esporte fosse negociado, o clube deveria repassar o valor acrescido de juros no momento da venda. Se a venda ocorresse por um valor inferior ao investido ou se o atleta deixasse o prazo ao término do contrato — como no caso de Dudu —, o Palmeiras teria dois anos para quitar o montante restante. Qualquer lucro ficaria com o clube.
Além desse modelo de pagamento, o Verdão utilizou prêmios de pagamento pela Crefisa após conquistas de títulos para reduzir a dívida. O saldo devido chegou a R$ 172 milhões no final de 2019. Desde então, o clube passou a reduzir esse valor gradualmente, já que não recorre mais ao financiamento da empresa para contratações.
O contrato com a Crefisa chegou ao fim de dezembro de 2023. Leila Pereira, presidente da patrocinadora e do Palmeiras, optou por não renovar o vínculo. Como substituição, o clube assinou um novo acordo com a casa de apostas Sportingbet para ocupar o espaço master da camisa.