A Seleção de Portugal é campeã da Liga das Nações da Uefa pela segunda vez! Em uma final emocionante contra a Espanha, os portugueses venceram por 5 a 3 nas cobranças de pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo regulamentar e na prorrogação, e repetiram o feito de 2019, quando conquistaram a primeira edição do torneio.
Com atuação decisiva de Nuno Mendes e um gol importante de Cristiano Ronaldo, os lusos superaram os rivais em uma partida equilibrada e cheia de alternativas. O capitão CR7, aos 40 anos, foi fundamental ao empatar o jogo no segundo tempo, mas deixou o gramado antes da prorrogação, acompanhando a decisão nas penalidades do banco de reservas. No momento mais tenso da disputa, brilhou o goleiro Diogo Costa, que defendeu a cobrança de Morata. Coube a Rúben Neves a responsabilidade de bater o pênalti que garantiu o título.
Cristiano Ronaldo, visivelmente emocionado, não conteve as lágrimas após a vitória e comemorou de forma intensa no gramado. O astro português foi peça-chave nos três títulos conquistados pela seleção nacional: a Eurocopa de 2016, a Liga das Nações de 2019 e agora o bicampeonato em 2025. Curiosamente, em duas dessas conquistas — na Euro e agora —, ele deixou o campo antes do apito final e vibrou ao lado dos companheiros do banco.
O duelo começou eletrizante. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Zubimendi abriu o placar para a Espanha, aproveitando um vacilo defensivo português. A resposta veio rapidamente: apenas cinco minutos depois, Nuno Mendes acertou um belo chute cruzado e deixou tudo igual. A Roja retomou a dianteira aos 44 minutos, quando Oyarzabal, após grande passe de Pedri, tocou na saída de Diogo Costa e fez 2 a 1.

Na segunda etapa, a Espanha adotou uma postura mais cautelosa, o que permitiu a Portugal crescer na partida. Aos 15 minutos, um cruzamento desviado de Nuno Mendes caiu nos pés de Cristiano Ronaldo, que, com faro de artilheiro, não desperdiçou e empatou o jogo novamente. Com esse gol, o craque chegou ao gol de número 938 na carreira, se aproximando da histórica marca de 1.000 — podendo atingir 977 se contabilizados os gols em amistosos por clubes.
Perto do fim do segundo tempo, Ronaldo pediu para ser substituído, sentindo o desgaste físico. Ele foi aplaudido ao sair e passou a incentivar o time do banco. Na prorrogação, o placar não foi alterado, levando a decisão para os pênaltis.
Nas penalidades, os portugueses foram precisos. Com o erro de Morata e a frieza de Rúben Neves na última cobrança, Portugal selou mais um capítulo glorioso de sua história recente no futebol europeu.