rês anos após anunciar uma pausa na carreira, Serena Williams deu um passo oficial rumo a um possível retorno ao circuito profissional. A norte-americana solicitou sua reintegração ao programa antidoping da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), requisito obrigatório para que volte a ser considerada atleta ativa e tenha permissão para disputar torneios da WTA.
De acordo com o The Athletic, o pedido foi protocolado em 6 de outubro. Embora Serena ainda apareça na lista da ITIA como aposentada, seu status será alterado para jogadora ativa em abril de 2026, data a partir da qual poderá competir novamente.

A publicação especula que o retorno às quadras pode acontecer no US Open de 2026, em uma participação no torneio de duplas. A ideia seria reeditar, ao lado da irmã Venus Williams, a parceria histórica que rendeu às duas 14 títulos de Grand Slam e três medalhas de ouro olímpicas.
Venus, que voltou recentemente ao circuito após um ano e meio afastada, teve um processo mais simples. Como não oficializou aposentadoria junto à ITIA, pôde reencontrar as quadras sem a necessidade de cumprir o período de reintegração exigido para Serena.
Durante o período fora das competições, Serena priorizou cuidados físicos e emocionais. Mãe de duas meninas, disse à revista Porter que tem buscado equilíbrio e autoconhecimento.
— Quero deixar para trás a ansiedade e as dúvidas. Trazer mais clareza e confiança de que tomei as decisões certas, entendendo que não precisamos viver apenas para os nossos filhos. Estou me redescobrindo — afirmou.
A ex-número 1 do mundo também se dedicou à saúde e à estética. Perdeu peso e tornou-se garota-propaganda de canetas emagrecedoras, substâncias monitoradas — mas não proibidas — pela Agência Mundial Antidopagem (WADA), o que não impede sua volta ao circuito.
Caso o retorno se confirme, Serena Williams, dona de 23 títulos de Grand Slam, poderá escrever mais um capítulo marcante em uma das carreiras mais vitoriosas da história do esporte.












