Thiago Galhardo não é mais jogador do Santa Cruz. E a forma como tudo terminou está longe do que ele mesmo prometeu quando chegou ao clube. Lá atrás, o atacante falou com confiança, dizendo que iria “chamar a atenção do mundo” e que “o Brasil ia parar” com ele no Santa Cruz. Mas a história tomou um rumo completamente diferente.
Segundo Galhardo, o clube acumulou dois meses de salário atrasado, nove meses de FGTS sem depósito, além de um mês de direitos de imagem pendente. Com isso, o jogador entrou na Justiça pedindo a rescisão indireta — e conseguiu.
A diretoria até tentou reverter a situação. Depois que o caso foi parar na Justiça, o Santa correu para pagar o FGTS atrasado, mas já era tarde. A Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) manteve a decisão a favor do atleta. Não cabe recurso.
O processo encerrou com o clube devendo mais de R$ 3 milhões ao atacante.
Agora, a equipe jurídica de Galhardo e o Santa Cruz tentam negociar como essa dívida será paga. Mas é claro que isso não vai ser simples, já que o clube vive um momento financeiro delicado e qualquer valor desse tamanho vira problema grande.
Na prática, a passagem de Galhardo pelo Santa Cruz terminou de forma bem distante do que foi prometido. Ao invés de ser um nome que faria o Arruda tremer, virou mais um capítulo de crise interna e desorganização que o torcedor já está cansado de ver.
Com a rescisão confirmada, Galhardo está livre no mercado, pronto para acertar com qualquer clube enquanto o Santa vai ter que lidar com mais uma dívida milionária e com a frustração de uma aposta que nunca virou realidade.











