O Vasco da Gama anunciou nesta segunda-feira (10) a rescisão contratual com Dimitri Payet, encerrando de forma oficial a passagem do meia francês por São Januário. O clube já vinha tentando um acordo amigável desde o mês passado, uma vez que o jogador não fazia mais parte dos planos da comissão técnica.
O vínculo de Payet com o Vasco era válido até o final de julho de 2025, mas o meia já não seria mais relacionado para as partidas. Ele se recuperava de uma lesão no joelho sofrida no dia 15 de abril, na derrota para o Ceará. Quando estava próximo de voltar aos gramados, o clube o liberou para resolver questões familiares na França.
Com isso, Payet não chegou a ser aproveitado por Fernando Diniz, técnico que assumiu a equipe no último dia 8 de maio. Sem estar nos planos e com alto custo, o jogador teve seu desligamento antecipado.

No início do ano, o Vasco chegou a cogitar uma renovação contratual, caso o francês aceitasse diluir os salários restantes no novo vínculo. No entanto, suas atuações apagadas em 2025 — apenas 17 partidas, sendo titular em quatro, com três assistências e nenhum gol — esfriaram as negociações.
Internamente, a diretoria já avaliava há meses que Payet não entregava desempenho em campo compatível com o alto salário. Ele tinha o segundo maior vencimento do elenco, atrás apenas de Philippe Coutinho, e recebia cerca de R$ 1,3 milhão por mês. A possibilidade de rescisão chegou a ser discutida ainda no fim do ano passado.
Contratado em agosto de 2023, Payet encerra sua trajetória pelo Vasco com 75 jogos, sete gols e 12 assistências. Seu último gol foi marcado na vitória por 3 a 2 sobre o Bahia, em outubro do ano passado, pelo segundo turno do Brasileirão, em São Januário.
Em enquete recente realizada pelo portal ge, a torcida vascaína avaliou a passagem do francês como decepcionante — sentimento que acabou refletido na decisão do clube.