Lucas Di Grassi abandonou ainda cedo o eP de São Paulo e explicou que o motor desligou para se proteger após o carro ultrapassar o limite permitido de energia
O eP de São Paulo, realizado neste sábado (7), representou o começo da jornada da Lola Yamaha na Fórmula E. No entanto, a equipe teve um começo discreto e, após uma classificação tímida, não pontuou na prova. Além disso, Lucas Di Grassi abandonou após ultrapassar o limite permitido de energia e “o motor apagar na reta”.
O brasileiro também pontuou que o problema se repetiu com Oliver Rowland, que foi punido pelo episódio e perdeu a liderança, e Zane Maloney. No entanto, a situação de Di Grassi foi “mais intensa”, o que provocou o desligamento do motor.
“Isso aconteceu com o Rowland e com o Maloney também”, detalhou. “O meu foi mais intenso e o motor desligou. Quando tem esse overpower, se for de um nível muito alto, o motor desliga para se proteger”.
“Quando desliga, você não tem mais freio traseiro, não tem freio regenerativo. Desligou tudo na reta, passei reto, resetei o sistema e voltei para o box devagar. A partir do momento que desliga, você está desclassificado”, acrescentou.
Apesar de sair sem pontos de São Paulo, Di Grassi afirmou que não enxerga o resultado como negativo. Além disso, exaltou a performance na classificação, que por pouco não culminou com a ida para os duelos.
“Na classificação, fiquei 0s4 à frente do meu companheiro de equipe, 0s1 atrás dos duelos. Então, de uma forma geral, olhando de fora, 14º não é bom, mas para a primeira corrida e estando tão próximo dos duelos em uma pista que teoricamente é ruim para a gente, por causa dos quiques, acho que foi positivo. Acho que o pacote está lá. Se desenvolvermos esse pacote por completo, temos muito potencial para andar mais forte”, encerrou.
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