A temporada 2024/2025 da NBA chega à sua fase decisiva nesta quinta-feira, com Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers protagonizando uma final inesperada. Um fato curioso desse confronto é que, pela primeira vez em 20 anos, as duas equipes não ultrapassam o teto salarial da liga, o que significa que nenhuma delas paga a chamada “taxa de luxo”.
Oklahoma City, favorito na disputa, possui a 25ª maior folha salarial da NBA, com um gasto de cerca de US$ 165 milhões (R$ 924 milhões) nesta temporada. Um dos grandes trunfos do time é o contrato relativamente baixo do seu principal jogador, Shai Gilgeous-Alexander. Embora seja o atual MVP da liga, Shai ocupa apenas a 35ª posição na lista dos maiores salários, recebendo US$ 35,8 milhões (R$ 217,2 milhões) por temporada.
Do outro lado, Indiana Pacers tem uma folha salarial um pouco mais elevada, na 18ª posição, com US$ 169,1 milhões (R$ 946 milhões). O destaque dos Pacers, Tyrese Haliburton, é o 23º jogador mais bem pago da NBA, com salário anual de US$ 42,1 milhões (R$ 237,4 milhões).

Nesta temporada, o teto salarial está fixado em US$ 140,5 milhões (R$ 792,3 milhões), mas as equipes só pagam a “taxa de luxo” se ultrapassarem o limite de US$ 178,1 milhões (R$ 1,03 bilhão). Entre as 30 franquias da NBA, 11 ultrapassam esse limite e enfrentam penalidades.
Vale destacar que, nos últimos dez campeões da NBA, apenas três times conquistaram o título sem pagar essa taxa. Por exemplo, o Los Angeles Lakers venceu na bolha de 2019/2020 com a 22ª maior folha salarial, e o Golden State Warriors não precisou pagar a “taxa de luxo” em suas conquistas de 2015 e 2017.
A série final entre Oklahoma City Thunder e Indiana Pacers começa na quinta-feira, com o Thunder tendo a vantagem do mando de quadra por ter a melhor campanha na temporada regular. O primeiro jogo está marcado para as 21h30, horário de Brasília.